Carregando agora

Dia do Professor

Todos os profissionais possuem um dia no ano quando seu trabalho e valor são lembrados em homenagem ao papel que desempenham no conjunto da sociedade. Assim também acontece com os professores, que hoje se tornam merecedores dos agradecimentos de representantes de todas as classes sociais e de várias gerações às quais prestaram serviços inestimáveis. O 15 de outubro é o Dia do Professor.
No seio de qualquer comunidade organizada, a função de transmitir aos mais jovens os conhecimentos necessários à sobrevivência do grupo é da maior importância. Seja qual for o grau de desenvolvimento de uma sociedade, aquele que ensina; o que dirige o processo de formação do pensamento dos integrantes da sociedade; merece de todos especial atenção, desde que do seu desempenho depende a vitalidade do grupo, sua capacidade de continuar existindo, coeso e coerente com suas tradições históricas e culturais.
Nos grupos primitivos, a experiência dos mais velhos transforma-os em professores, a eles recorrendo, sempre, os mais moços, quando problemas que não sabem resolver lhes surgem pela frente, ou a comunidade se sente ameaçada por forças que parecem destinadas a aniquilá-la. Já nas sociedades modernas, os professores são profissionais que, durante anos, aprenderam a ensinar, se tornaram especialistas no manejo das técnicas pedagógicas, capacitaram-se a lidar com crianças e adolescentes, orientando-lhes os passos, a fim de que consigam, um dia, nelas ocupar os lugares onde pretendem chegar. É que nessas sociedades, quanto mais modernas se tornam, mais eficientes deverão ser os serviços oferecidos à população que as constituem. E, então, o professor se torna elemento-chave para o seu desenvolvimento, mola propulsora indispensável ao progresso de uma nação.
Quando, porém, seja em que país tal aconteça, se passa a considerar o professor um simples assalariado, pago em função tão-somente da duração da sua jornada de trabalho, com remunerações baixas, medidas apenas levando-se em conta a necessidade contábil de economizar gastos, cortar despesas, buscar equilíbrio orçamentário, caminha a sociedade que o integra a desmoronar-se.
Sem defender corporativismo, sem tentar repetir argumentos milhares de vezes já apresentados, insistimos em afirmar que o professor, o educador, o transmissor de conhecimentos é um profissional especial. A ele está confiada uma das mais difíceis tarefas no seio de uma comunidade – a de fazê-la continuar viva e orgulhando-se de si mesma, pelo conhecimento por ele dado às pessoas que a integram, da sua singularidade histórica e cultural; e ainda mais a de assegurar o desenvolvimento do espírito de solidariedade entre elas, que as tornará dispostas aos maiores sacrifícios para mantê-la e sustentá-la.
Não nos parece que esteja dando aos professores, no país onde vivemos, a importância que eles merecem. A possibilidade de se tornarem cada vez mais eficientes, mediante a renovação dos seus conhecimentos, o que implica em despesas relacionadas com a compra de livros, viagens de contato com outros professores, e, principalmente, a certeza de que, ao final do mês, receberão um salário que lhes permita viver, dignamente, com sua família. Tudo isso desapareceu, na prática, ou se tornou tão distante no quadro de uma realidade cruel, que chegamos a temer pelo futuro das novas gerações.
Todos os profissionais possuem um dia no ano quando seu trabalho e valor são lembrados em homenagem ao papel que desempenham no conjunto da sociedade. Assim também acontece com os professores, que hoje se tornam merecedores dos agradecimentos de representantes de todas as classes sociais e de várias gerações às quais prestaram serviços inestimáveis. O 15 de outubro é o Dia do Professor.
No seio de qualquer comunidade organizada, a função de transmitir aos mais jovens os conhecimentos necessários à sobrevivência do grupo é da maior importância. Seja qual for o grau de desenvolvimento de uma sociedade, aquele que ensina; o que dirige o processo de formação do pensamento dos integrantes da sociedade; merece de todos especial atenção, desde que do seu desempenho depende a vitalidade do grupo, sua capacidade de continuar existindo, coeso e coerente com suas tradições históricas e culturais.
Nos grupos primitivos, a experiência dos mais velhos transforma-os em professores, a eles recorrendo, sempre, os mais moços, quando problemas que não sabem resolver lhes surgem pela frente, ou a comunidade se sente ameaçada por forças que parecem destinadas a aniquilá-la. Já nas sociedades modernas, os professores são profissionais que, durante anos, aprenderam a ensinar, se tornaram especialistas no manejo das técnicas pedagógicas, capacitaram-se a lidar com crianças e adolescentes, orientando-lhes os passos, a fim de que consigam, um dia, nelas ocupar os lugares onde pretendem chegar. É que nessas sociedades, quanto mais modernas se tornam, mais eficientes deverão ser os serviços oferecidos à população que as constituem. E, então, o professor se torna elemento-chave para o seu desenvolvimento, mola propulsora indispensável ao progresso de uma nação.
Quando, porém, seja em que país tal aconteça, se passa a considerar o professor um simples assalariado, pago em função tão-somente da duração da sua jornada de trabalho, com remunerações baixas, medidas apenas levando-se em conta a necessidade contábil de economizar gastos, cortar despesas, buscar equilíbrio orçamentário, caminha a sociedade que o integra a desmoronar-se.
Sem defender corporativismo, sem tentar repetir argumentos milhares de vezes já apresentados, insistimos em afirmar que o professor, o educador, o transmissor de conhecimentos é um profissional especial. A ele está confiada uma das mais difíceis tarefas no seio de uma comunidade – a de fazê-la continuar viva e orgulhando-se de si mesma, pelo conhecimento por ele dado às pessoas que a integram, da sua singularidade histórica e cultural; e ainda mais a de assegurar o desenvolvimento do espírito de solidariedade entre elas, que as tornará dispostas aos maiores sacrifícios para mantê-la e sustentá-la.
Não nos parece que esteja dando aos professores, no país onde vivemos, a importância que eles merecem. A possibilidade de se tornarem cada vez mais eficientes, mediante a renovação dos seus conhecimentos, o que implica em despesas relacionadas com a compra de livros, viagens de contato com outros professores, e, principalmente, a certeza de que, ao final do mês, receberão um salário que lhes permita viver, dignamente, com sua família. Tudo isso desapareceu, na prática, ou se tornou tão distante no quadro de uma realidade cruel, que chegamos a temer pelo futuro das novas gerações.

Publicar comentário