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O grande julgamento (Cleiber Vieira*)

Aproxima -se
o Dia do Senhor.
Não há mais tempo
para qualquer resenha.
Tudo se desenha
para o homem bestial.

Os selos estão sendo abertos.
As Trombetas tocam.
Não há nada que possa retê-las.

Os bons e puros,
realmente puros,
serão içados de maneira original
do caldeirão infernal.

O palco do Dragão,
com toda sua arquitetura está posto
para cumprir a estruturada conjuntura.

A astuta e voluta
prostituta
insiste em não dobrar os joelhos,
e por toda parte
aplica sua “arte”
servindo o mal à Lá carte.
E assim, a angústia mundial
revela-nos toda ação abissal do Anticristo e toda a sua corte marginal.

O Juízo cobrirá
todo o planeta
com terremotos,
maremotos,
fome, vulcões em chamas
fogo, pandemias, guerras
e rumores de guerras.

Poucos percebem o Cristo passar.
Sua luminosa silhueta
a poucos ilumina,
enquanto a ampulheta
registra o toque em surdina
da última Trombeta.

Os ímpios nem percebem
que o Redentor vem,
e os bons se incumbem
Dele falar
e só a Ele rogar.

Quem quiser salvar-se evite o sacrilégio,
Nele faça -se fortaleza e refúgio
já que seu amor se cumpre
no Eterno
sem nenhum subterfúgio.

O Rei vindouro,
com todo seu louro,
bate à porta do tempo.
Ouçam! Vejam!
Surda e cega continua a humanidade.

A salvação
dessa brutal
destruição
a poucos se destina,
pois o homem, esse ferrenho lobo,
no seu negativo arroubo,
não abre mão da louca rotina,
e na mundana esfera
da imoralidade
prefere acariciar
a mitológica quimera.

*Presidente da Associação Sergipana de Imprensa

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