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Abelardo Romero Dantas

Por Rusel Barroso
Aberlardo_Romero_Dantas_foto4-300x256 Abelardo Romero DantasO nascimento de Abelardo Romero Dantas data de 13 de junho de 1907. Sergipano de Lagarto, o escritor permanece lembrado como um dos mais ilustres intelectuais do seu tempo, cuja história de vida dignifica seus familiares e conterrâneos. Dantas, em sua trajetória, também viveu em outros municípios, a exemplo de Aracaju e Estância, em Sergipe, e no Rio de Janeiro.

Ao longo dos anos, Abelardo Romero soube conciliar seu trabalho jornalístico às suas produções em verso e prosa, sempre aliando ao seu talento, a ética e a consciência crítica. O escritor lagartense foi um dos idealizadores da Noite da Poesia Sergipana, vivida em 1928, no palco do Cinema Guarani, em Aracaju. Abelardo Romero Dantas contribuiu com jornais da capital e do interior do Estado. Passou a morar no Rio de Janeiro, onde publicou Trem Noturno, em 1931, livro sobremodo aclamado pela crítica. Sua obra e sua fama levaram-no a ocupar uma Cadeira na Academia Sergipana de Letras, em 1975, cuja posse triunfal se deu no Teatro Tiradentes, em reconhecimento à sua genialidade, como bem descreve Barreto (2007) ao dizer que “as novas gerações não conheceram seu talento, sua cultura, sua capacidade com vários idiomas, sua fortuna crítica, o que representa uma contribuição singular que eleva ainda mais alto o apreço que o Brasil tem pela intelectualidade dos sergipanos”.

Abelardo Romero era uma pessoa bastante polida e carismática. Nos seus últimos meses de vida, manteve-se elegante e perseguidor do conhecimento, mesmo com a saúde fragilizada. Além dos filhos Ângelo, Patrícia, Abelardo e Leonila, o poeta deixou viúva, Maria Amélia Dantas, amiga e conterrânea, que conheceu no Rio, companheira de todas as horas, até o último momento. Membro da equipe de O Jornal, pertencente aos Diários Associados, Abelardo Romero aglutinou atividades intelectuais e trabalho, sobrando-lhe, ainda, entusiasmo para publicar: Vozes da América (1941), A musa armada (1953), Exílio em casa (1955), O alegre cativo (1959), O passado adiante (1969) e Visita ao Rio, último dos seus livros, já de volta a Sergipe del Rei. Também escreveu Origem da imoralidade no Brasil, Sílvio Romero em família, Heróis de batina, Chatô – a verdade como anedota, entre outros escritos, com destaque para Limites democráticos do Brasil.

3 comments

Vitoria Pinheiro de Jesus

Adorei. A sua história foi muito especial para mim e para todos que leram essa história.

Patricia Dantas

Adorei, professor Rusel!

Winnie Silva Rocha Oliveira

Adorei.
Ajudou-me muuuito num trabalho da minha escola.
Obrigada!

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