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Lagarto entregue à poluição sonora

Quando publicamos que os casos de poluição sonora seriam amenizados às proximidades das escolas, igrejas e hospitais de Lagarto, bem como em artérias sobremodo estreitas, por conta do estúpido volume aberto pelos veículos de propaganda invadindo as casas sem que as pessoas tivessem, sequer, o direito de atender a um simples telefonema, recebemos inúmeros e-mails com a crítica de que deveríamos acordar, pois a medida não passaria de uma semana e tudo voltaria à desordem. Insistimos em acreditar que as autoridades cuidariam do assunto, mas ledo engano. Houve a chamada aos “profissionais” do ramo e a representantes de outros segmentos da sociedade, mas, infelizmente, as pessoas ainda não se educaram para compreender direitos e deveres. Do jeito que vai, salve-se quem puder, pois trafegar pelas ruas de Lagarto é um problema. Com o barulho absurdo, motoristas e pedestres não conseguem ouvir automóveis que vão ou vem e o número de acidentes e estresse tem crescido assustadoramente na sede do município, contribuindo até para brigas de trânsito. Como se não bastasse, ainda há carrinhos de venda de CDs e carroças que sobem e descem pela contramão, como se dissessem: não há como nos notificar. Isso sem contar com buzinas de algumas motocicletas que soam iguais às sirenes da polícia, confundindo a população, sem nos esquecermos de que algumas transitam com escapamento produzindo ruídos que incomodam à comunidade. Não é fácil ser agente de trânsito numa cidade em que as pessoas ainda não compreenderam a importância desses jovens que desde o início procuram contribuir para o bem.

2 comments

Luiz Costa

Uma vergonha é ver tantos carros vendendo CD pirata, subindo e descendo por toda parte. As gravadoras que pagam impostos vão desaparecer. E a gente ainda tem que aturar um monte de baboseiras tocando pelas ruas em alto som.

Ana Maria Oliveira

Realmente um absurdo. Lagarto é a única cidade do estado onde as pessoas não podem conversar e ouvir a outra dentro das lojas. Eu mesma já tentei falar pelo celular no centro da cidade e não consegui. Que as autoridades tomem algum tipo de providência. Trabalho na área de saúde e sei as consequências que a poluição sonora acarreta em médio e longo prazo. Lagarto é um dos municípios com maior número de casos de perda auditiva que se conhece em Sergipe. Isso sem contar aqueles que não fazem uma audiometria para saber sua real situação de escuta. Alguns quando descobrem já é tarde. Ficam aqui os parabéns ao LagartoNet pela matéria e o apelo às autoridades competentes.

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