Lagarto entregue à poluição sonora
Quando publicamos que os casos de poluição sonora seriam amenizados às proximidades das escolas, igrejas e hospitais de Lagarto, bem como em artérias sobremodo estreitas, por conta do estúpido volume aberto pelos veículos de propaganda invadindo as casas sem que as pessoas tivessem, sequer, o direito de atender a um simples telefonema, recebemos inúmeros e-mails com a crítica de que deveríamos acordar, pois a medida não passaria de uma semana e tudo voltaria à desordem. Insistimos em acreditar que as autoridades cuidariam do assunto, mas ledo engano. Houve a chamada aos “profissionais” do ramo e a representantes de outros segmentos da sociedade, mas, infelizmente, as pessoas ainda não se educaram para compreender direitos e deveres. Do jeito que vai, salve-se quem puder, pois trafegar pelas ruas de Lagarto é um problema. Com o barulho absurdo, motoristas e pedestres não conseguem ouvir automóveis que vão ou vem e o número de acidentes e estresse tem crescido assustadoramente na sede do município, contribuindo até para brigas de trânsito. Como se não bastasse, ainda há carrinhos de venda de CDs e carroças que sobem e descem pela contramão, como se dissessem: não há como nos notificar. Isso sem contar com buzinas de algumas motocicletas que soam iguais às sirenes da polícia, confundindo a população, sem nos esquecermos de que algumas transitam com escapamento produzindo ruídos que incomodam à comunidade. Não é fácil ser agente de trânsito numa cidade em que as pessoas ainda não compreenderam a importância desses jovens que desde o início procuram contribuir para o bem.
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